sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Entre Beijos, Meningite e Gripe H1N1
Não me vacinei de tudo que posso pegar
Agora estou no horror
Com a cabeça doída sem ninguém para me socorrer
Eu quero menos beijar na boca
E não pegar doenças que que podem me matar
Eu quero menos beijar na boca
...
ATENÇÃO PREVINA-SE
Meningite Meningocócica - Os principais sintomas são: febre alta que começa abruptamente; dor de cabeça intensa e contínua; vômitos em jato; náuseas; rigidez dos músculos da nuca, ombros e das costas; falta de apetite; dores musculares e agitação física e mental. Podem surgir manchas vermelhas na pele. Em crianças menores de um ano, os sintomas mais comuns são: moleira tensa ou elevada, irritabilidade; inquietação com choro agudo; rigidez cor-poral com ou sem convulsões. Tratamento antibióticos específicos.Existem vacinas para prevenir alguns tipos de meningite.
Gripe H1N1/ Gripe A :O vírus da gripe pode se espalhar em tosses e espirros, evidências crescentes mostram que pequenas partículas do vírus podem resistir em mesas, telefones, dinheiro,papéis e outras áreas e serem transferidas pelos dedos quando levados à boca, nariz ou olhos.
...
Mononucleose:causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com vírus para sempre no organismo. Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço
Herpes labial. Essa doença é provocada pelo vírus herpes simplex e pode causar bolhas e feridas nos lábios e pele ao redor da boca.
Gengivite: uma infecção bacteriana
AIDS :
Doenças sexualmente transmissíveis (DST) também podem ser contraídas pelo beijo. Pode haver risco de transmissão do vírus HIV, causador da doenças da AIDS, através do beijo da boca caso existam feridas ou sangramento na boca. O risco é maior em pessoas com body-piercing na língua ou lábios. Um beijo mais ardente poderia provocar sangramento na região do body-piercing, havendo o risco de infecção dovírus HIV se o sangue entrar em contato com uma lesão bucal ou corte.
DST: também transmissíveis pelo beijo incluem sífilis e gonorréia.
...
Reivindicações de Prefeitos do dia 23
A grande mobilização dos prefeitos baianos, reuniu nesta sexta-feira (23/10), cerca de trezentas pessoas entre prefeitos, representantes e autoridades políticas. O evento aconteceu na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), apresentada pelo presidente e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Roberto Maia. Estiveram presentes, compondo a mesa, o prefeito de Salvador, João Henrique, presidentes de associações regionais, o Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, o representante do Governo do Estado, o secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, o senador, César Borges, os deputados federais: Severiano Alves, ACM Neto, Jorge Koury, João Almeida, Luis Carreira, Félix Mendonça, Cláudio Cajado e Sérgio Carneiro e os deputados estaduais: Antônia Pedrosa, Víginia Hagge, Leur Lomanto, Luciano Simões, Aderbal Caldas, Sandro Régis, Jurandy Oliveira, Rogério Andrade e Heraldo Rocha.
A apresentação da mobilização começou com a exibição de um vídeo disponibilizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), mostrando dados comprovando as perdas dos municípios neste ano de 2009. A exemplo, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que caiu 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O presidente Roberto Maia enfatizou que esta luta é supra partidária, que o objetivo da mobilização é lutar para melhorar a situação dos municípios, pois as dificuldades encontradas neste ano tem atingido todos os níveis em todas as áreas. Através de dados, Roberto mostrou as quedas das receitas de 2009 em relação a 2008, e apresentou a pauta de reivindicações que, se atendidas, ajudam a desafogar os cofres municipais.
REGULAMENTAÇÃO - Na pauta que corresponde ao poder da União os prefeitos pedem urgência na regulamentação da Emenda 29, reforma tributária com redistribuição justa das receitas, manutenção dos valores estimados pelo Fundeb. De acordo com o presidente da UPB, o fundo de educação reduziu o valor por aluno de R$ 1.350 para R$1.215. "Esta redução prejudicou a todos os municípios, porque as prefeituras que investiram em escolas, aumentaram salários de professores, tiveram que demitir funcionários para poder cumprir com os compromissos. Portanto, estamos aqui pedindo ao governo federal que reveja essa questão". Também estava na pauta o aumento no valor do repasse para a merenda escolar que atualmente é de R$ 0,22.
Ao governo do Estado, Roberto Maia, pede ao secretário Rui Costa que novamente apresente ao governador a pauta de reivindicações antiga dos prefeitos, que correspondem as seguintes questões: recomposição da perda do ICMS - os prefeitos querem que o Estado siga o exemplo do governo federal e reponha o valor diminuído; aumento da contrapartida para o Programa de Saúde da Família, que o governo repassa R$1.500, enquanto os municípios gastam mais de 20% da verba para manter o programa; repasse para custear a segurança pública - o presidente da UPB acredita que esse seja um dos maiores problemas na Bahia, pois toda a manutenção da segurança é mantida pelas prefeituras, sem receber nada do governo; garantia de que os municípios não tenham perdas de recursos com o PPI (Programação Pactuada Integrada) e transferência de royalties aos municípios.
O presidente da UPB também comemorou conquistas do movimento municipalistas como: aumento de 1% do FPM, participação nos recursos da CIDE, transferência direta do salário educação, entre outros. E por fim, fez um apelo as autoridades representantes dos poderes executivos e legislativos para ajudar na luta municipalistas, aprovando projetos que beneficiem os municípios e atendendo as principais dificuldades dos prefeitos que estão referidas nas pautas.Do UPB
Relato de Atendimento em Delegacia de Mulheres
Oi, vc nem imagina a raiva que passei na delegacia, o pessoal de atendimento a mulher viu que ficou bem claro que foi descumprimento da ordem judicial....daí me mandou pro balcão, onde um estúpido leu e me ouviu e falou VCS C ESSA LEI NÃO TEM NOÇÃO DAS COISAS, ACHAM QUE QQ COISA É MOTIVO, coitado, pra que ele falou isso, eu falei: vc toma remédio controlado?, te espancaram? te chamaram de maluca? que mais, ah sua companheira de trabalho mandou vc fazer assim......e ele c má vontade fez,
e depois eu ficava ouvindo, leimaria da penha tem que andar c lacinho cor de rosa, eles brincando c o cara....
...
Em Delegacia de Capital importante de nosso Brasil...
A foto do dedo ferido é de outra ocorrência com outra mulher, também atendida com descaso.
O dedo tem destino certo nestes que são ferozes e cruéis no atendimento a mulher que sofre de violência.
Cúmplices de criminosos, afastem-se de nós!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Bahia é recorde de atendimentos na região Nordeste no Ligue 180
Bahia é recorde de atendimentos na região Nordeste
A Central de Atendimento à Mulher Ligue 180, serviço criado pela Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres (SPM), computou 161.774 atendimentos no primeiro semestre
deste ano, ultrapassando em 32,36% a quantidade de atendimentos no mesmo período em
2008 (122.222). A região Nordeste contabiliza 18,96% do total nacional, com 30.667
registros.
Parte significativa do total de atendimentos deve-se à busca por informações sobre a Lei
Maria da Penha que registrou, neste primeiro semestre, 13.766 atendimentos. O total
nacional referente a informações sobre a legislação é de 76.638 atendimentos, o que
corresponde a 17,96%.
Na maioria das denúncias registradas no Ligue 180, na região Nordeste, as usuárias do
serviço declaram sofrer violência diariamente (67,15%). Dos tipos de violência (física,
moral, psicológica e material), a física é a que tem o maior número de relatos na região,
com 1.779 do total de 3.151. O perfil de usuários é composto por mulheres casadas
(50,84%), negras (51,69%), com ensino fundamental completo e incompleto (32,76%), na
faixa de 20 a 40 anos.
Bahia, recorde de atendimentos
O estado da Bahia é o campeão de acessos à Central 180. Líder do ranking regional com
38,41% dos atendimentos, a Bahia é seguido por Pernambuco, com 15,48%. No terceiro
lugar está o estado do Rio Grande do Norte com 8,96% de procura.
Tabela do ranking regional
REGIÃO NORDESTE
BA
9.887 38,41% 1ºPE
3.983 15,48% 2ºRN
2.306 8,96% 3ºAL
2.035 7,91% 4ºCE
1.977 7,68% 5ºMA
1.957 7,60% 6ºPB
1.604 6,23% 7ºPI
1.063 4,13% 8ºSE
926 3,60% 9ºTOTAL
25.738 100,00%...
Central de Atendimento à Mulher
Central de Atendimento à Mulher
A Central de Atendimento à Mulher Ligue 180 -, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, registrou, de janeiro a junho deste ano, 161.774 atendimentos um aumento de 32,36% em relação ao mesmo período de 2008, quando houve 122.222 atendimentos. Em números absolutos, o estado de São Paulo é o líder do ranking nacional com um terço dos atendimentos (54.137), que é seguido pelo Rio de Janeiro, com 12,28% (19.867). Em terceiro lugar está Minas Gerais com 6,83% (11.056).
Tabela do ranking nacional
Parte significativa do total de atendimentos (47,37%) deve-se à busca por informações sobre a Lei Maria da Penha que registrou, no primeiro semestre deste ano, 76.638 atendimentos contra 49.416, no primeiro semestre de 2008. O crescimento corresponde, de um semestre para o outro, a 55,09%.
Tipos de violência - Dos 17.231 relatos de violência:
93% são relacionados à violência doméstica e familiar, sendo que em 67% desse, os agressores são, na sua maioria, os próprios companheiros.
9.283 do total desses relatos foram de violência física;
5.734 violência psicológica;
1.446 violência moral;
256 de violência sexual;
54 de cárcere privad;
17 de tráfico de mulheres; e 60 outros.
Na maioria das denúncias/relatos de violência registrados no Ligue 180, as usuárias do serviço declaram sofrer agressões diariamente (69,28%).
No primeiro semestre de 2009, houve 811 relatos de violência, classificadas como dano emocional ou diminuição da auto-estima. A categoria foi inserida no sistema a partir de março deste ano para dar visibilidade a uma demanda recorrente, que apesar de não estar tipificada no código penal como crime, está muito presente no discurso das mulheres que utilizam os serviços da Central.
Perfil - A maior parte das mulheres que entrou em contato com a central é negra (43,26%), tem entre 20 e 40 anos (66,97%), é casada (55,55%) e um terço delas cursou até o ensino médio.
Quando considerada a quantidade de atendimentos, relativa à população feminina de cada estado, o Distrito Federal é a unidade da federação que mais entrou em contato com a Central, com 242,1 atendimentos para cada 50 mil mulheres. Em segundo lugar está São Paulo com 129,6 e em terceiro, Espírito Santo, com 123,3.
Balanço da Central de Atendimento à Mulher por Região: (clique e veja os dados)
Região Centro Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Região Sudeste
Região Sul
Central de Atendimento à Mulher
Central de Atendimento à Mulher
A Central de Atendimento à Mulher Ligue 180 -, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, registrou, de janeiro a junho deste ano, 161.774 atendimentos um aumento de 32,36% em relação ao mesmo período de 2008, quando houve 122.222 atendimentos. Em números absolutos, o estado de São Paulo é o líder do ranking nacional com um terço dos atendimentos (54.137), que é seguido pelo Rio de Janeiro, com 12,28% (19.867). Em terceiro lugar está Minas Gerais com 6,83% (11.056).
Tabela do ranking nacional
Parte significativa do total de atendimentos (47,37%) deve-se à busca por informações sobre a Lei Maria da Penha que registrou, no primeiro semestre deste ano, 76.638 atendimentos contra 49.416, no primeiro semestre de 2008. O crescimento corresponde, de um semestre para o outro, a 55,09%.
Tipos de violência - Dos 17.231 relatos de violência:
93% são relacionados à violência doméstica e familiar, sendo que em 67% desse, os agressores são, na sua maioria, os próprios companheiros.
9.283 do total desses relatos foram de violência física;
5.734 violência psicológica;
1.446 violência moral;
256 de violência sexual;
54 de cárcere privad;
17 de tráfico de mulheres; e 60 outros.
Na maioria das denúncias/relatos de violência registrados no Ligue 180, as usuárias do serviço declaram sofrer agressões diariamente (69,28%).
No primeiro semestre de 2009, houve 811 relatos de violência, classificadas como dano emocional ou diminuição da auto-estima. A categoria foi inserida no sistema a partir de março deste ano para dar visibilidade a uma demanda recorrente, que apesar de não estar tipificada no código penal como crime, está muito presente no discurso das mulheres que utilizam os serviços da Central.
Perfil - A maior parte das mulheres que entrou em contato com a central é negra (43,26%), tem entre 20 e 40 anos (66,97%), é casada (55,55%) e um terço delas cursou até o ensino médio.
Quando considerada a quantidade de atendimentos, relativa à população feminina de cada estado, o Distrito Federal é a unidade da federação que mais entrou em contato com a Central, com 242,1 atendimentos para cada 50 mil mulheres. Em segundo lugar está São Paulo com 129,6 e em terceiro, Espírito Santo, com 123,3.
Balanço da Central de Atendimento à Mulher por Região: (clique e veja os dados)
Região Centro Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Região Sudeste
Região Sul
É na palavra consciência que está o poder de decisão, e não adianta fugir dela. Amyra El Khalili
Nesta obra, você refletirá sobre temas como economia de mercado, meio ambiente e finanças sustentáveis, redes solidárias e suas estratégias, mudanças climáticas e mercados emergentes, financiamentos de projetos e negócios socioambientais, conflitos sociopolíticos, espiritualidade e esperança, guerra e paz.
Amyra é um exemplo de ativismo a serviço da paz entre os povos, entre os gêneros masculino e feminino, entre progresso e preservação ambiental. Sua militância pela dignidade humana,pelo respeito à mulher, contra a discriminação de ordem racial e étnica, tem merecido o respeito e a admiração de quantos privam de sua amizade e daqueles que leem os seus artigos.Download gratuito do livro http://amyra.lachatre.com.br
É necessário projetar na mente das pessoas imagens positivas, de auto-estima, de valores humanos e espirituais, trabalhando a consciência. É um processo de resgate, de cura, não de culpa porque somos sempre bombardeados pela grande imprensa com essa noção de culpa. Vivemos um modelo de sucesso materialista onde Ter é melhor que Ser. Que mensagem estamos passando para os nossos jovens? O que nós estamos dizendo para a sociedade quando a gente só propaga a doença, o mal, a violência, o oportunismo? Tenho crenças! E por isso que ainda estou em pé, fazendo coisas. Acredito no poder da informação. Uma informação clara, transparente e didática. Podemos ter opiniões, mas não vamos decidir pela sociedade. É na palavra consciência que está o poder de decisão, e não adianta fugir dela. Gosto muito da expressão nova consciência porque não podemos dizer que as pessoas não estão conscientes, elas estão, mas num padrão de verdade antigo, velho, desgastado. Existe consciência sim. Mas a consciência de que eu preciso ganhar dinheiro, que preciso pagar as contas, que preciso lucro, que é lucro a qualquer preço. Uma consciência que está profundamente doente em estado terminal.
Amyra El Khalili é economista, presidente do Projeto BECE (sigla em inglês) Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais. É também fundadora e co-editora da Rede Internacional BECE-REBIA (www.bece.org.br ), membro do Conselho Gestor da REBIA - Rede Brasileira de Informação Ambiental, do Conselho Editorial do Portal do Meio Ambiente (www.portaldomeioambiente.org.br ) e da Revista do Meio Ambiente (www.rebia.org.br ). É professora de pós graduação com a disciplina "Economia Sócioambiental" na Faculdade de Direito de Campos de Goytacazes e pela OSCIP Prima Sustentabilidade.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Viciados, os cúmplices do terror brasileiro!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
E assim serão banidos por Deus
Nos Porões da Justiça Baiana
CNJ encontra 2 mil processos desviados para porão
Ponte Itacaré- Camamu liberada
sábado, 24 de outubro de 2009
VERGONHA!Brasil dando espaço ao Ahmadinejad.
CCJ aprova projeto sobre exame criminológico
Para coordenar o exame, será criada uma comissão técnica de classificação, formada por psicólogos, assistentes sociais e representantes da penitenciária. O exame criminológico existiu até 2003, quando foi abolido. O projeto tramita em caráter terminativo na CCJ. Por isso, irá agora para análise da Câmara.
A CCJ também aprovou projeto que agrava a pena de prisão para pessoas que fazem propaganda ou incitam a pedofilia. O projeto foi sugerido pela CPI da Pedofilia.
O projeto aumenta de seis meses para um ano de prisão a pena para quem praticar esse tipo de ação. A proposta segue para plenário.
Em fevereiro deste ano, o Superior Tribunal de Justiça já consolidou o entendimento de que o exame criminológico não é obrigatório para que o preso tenha direito à progressão de regime prisional. Mas o juiz pode solicitar esse exame quando considerar necessário, desde que o pedido seja devidamente fundamentado. De acordo com a assessoria do tribunal, mesmo com a jurisprudência firme nesse sentido, são frequentes no STJ Habeas Corpus contestando decisões relativas à avaliação criminológica.
O exame criminológico é feito para avaliar a personalidade do criminoso, sua periculosidade, eventual arrependimento e a possibilidade de voltar a cometer crimes. Ele deixou de ser obrigatório para a progressão de regime com a entrada em vigor da Lei 10.792, em dezembro de 2003, que alterou a Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84). A mudança gerou diferentes interpretações acerca do exame.
POR QUE HOUVE UM GOLPE INSTITUCIONAL NA NICARÁGUA. OU: NEM TODAS AS REELEIÇÕES SÃO IGUAIS-Do Reinaldo Azevedo
O golpe institucional, pela via judicial, que o orelhudo Daniel Ortega deu na Nicarágua expõe a verdade sobre outro golpe, este fracassado, de Manuel Zelaya em Honduras. Eles têm um método. E revela, ainda outra vez, a natureza dessa gente asquerosa que chama a si mesma "os bolivarianos". Mais uma vez, porque se nega a ler a Constituição do país, que está disponível, a imprensa começa a falar bobagem e a comparar alhos com bugalhos. Parte dela trata tudo como simples disputa entre "esquerda" e "direita". Mas o que diz a lei?
A chance aberta para a reeleição ilimitada, decidida pela Suprema Corte de Justiça da Nicarágua, é, sim, um golpe nas instituições. O artigo 147 da Constituição do país (íntegra da Carta aqui) proíbe expressamente o expediente. Está escrito lá, com todas as letras, que não pode se candidatar à Presidência
"El que ejerciere o hubiere ejercido en propiedad la Presidencia de la República en cualquier tiempo del período en que se efectúa la elección para el período siguiente, ni el que la hubiera ejercido por dos períodos presidenciales."
Alguma dúvida a respeito disso? O que fizeram os "magistrados sandinistas" (essas duas palavras são tão compatíveis como "pérolas e porcos") da Suprema Corte de Justiça? Declararam a restrição sem efeito. Simples assim! O país tem uma Constituição, e uma parcela do Judiciário diz que parte dela não vale mais. Pronto!
Aí alguém indaga: "Reinaldo, os juízes não tem competência para mudar a lei como bem entenderem?" Não! Se tivessem, seriam uma verdadeira junta ditatorial. A mesma Constituição, no artigo 138, diz a quem cabe tal tarefa:
ARTICULO 138.- Son atribuciones de la Asamblea Nacional:
Elaborar y aprobar las leyes y decretos, así como reformar y derogar los existentes.
La interpretación auténtica de la ley.
Muito bem! Os partidos de oposição e várias entidades da sociedade civil reagiram. Apelar a quem nesses casos? Ora, à Justiça. Mas qual Justiça vai decidir? Esta mesma que, na prática, dá o golpe na Constituição? O vice-chanceler nicaraguense, Manuel Coronel - que tem, mais ou menos, a inteligência de um Marco Aurélio Garcia, tornou público um raciossímio: "É verdadeiramente irônico que [os líderes opositores] se queixem com os governantes de países que também reelegem. Vão reclamar com os Estados Unidos, onde o presidente quer se reeleger. Vão à Europa, onde o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, acaba de ser reeleito. Até na OEA, o secretário-geral José Miguel Insulza também está se reelegendo".
É verdade. Só que as leis de todos esses países permitem a reeleição no caso da Espanha, o regime, de resto, é parlamentarista.
Eis aí. Fica claro por que caiu o chapeludo bandido de Honduras. Porque, lá, as instituições reagiram à ameaça de golpe. Na Nicarágua, o próprio Judiciário demonstra a alma golpista. Ou vocês já viram alguma Justiça do mundo declarar sem validade artigos consolidados na Constituição sem o concurso do Legislativo? Mas digamos que a Constituição de Nicarágua atribuísse tal papel aos juízes. Seria uma Constituição maluca, mas cada um tem a sua. Ocorre que a Carta Magna nicaragüense não confere tais poderes à Suprema Corte de Justiça.
Em Honduras, seguindo a Carta, a Justiça derrubou o golpista; na Nicarágua, rasgando a Constituição, é a "Justiça" quem dá o golpe. Honduras enfrenta, sozinha, o mundo. Com o Orelhudo, nada vai acontecer.
Bobagem
É uma bobagem querer juntar todas as reeleições do Continente no mesmo saco de gatos. Esse negócio de que Chávez, Zelaya, Corrêa, Evo Morales, Uribe e, agora, Ortega tentam a reeleição é uma batatada.
Em nenhum desses países notem bem, em nenhum: nem mesmo daqueles presididos pelo trio da fuzarca: Chávez, Correa e Evo a não-reeleição era uma cláusula pétrea. Em Honduras, era. Então, tirem Honduras do grupo. Mais: a Carta premia quem propuser ações que possam resultar na reeleição com deposição automática. Foi o que aconteceu com o bandoleiro. Já o expediente golpista de Ortega é outro.
E só para ficar claro: não estou pegando leve com o resto da bandidagem, não. Só estou evidenciando a natureza clara, inequívoca, do golpe nas instituições tentado em Honduras e no desfechado na Nicarágua. Chávez, Correa e Evo foram usando e têm usado a sua maioria parlamentar para solapar a democracia. E Uribe? Já me manifestei mais de uma vez contrário à sua eventual tentativa de se reeleger. Mas não venham me dizer, porque é mentira, que ele trata os oposicionistas do modo como faz aquele trio. Há liberdades democráticas plenas na Colômbia menos nos territórios sob o comando da narcoguerrilha esquerdista.
É evidente que a canalha esquerdopata mundo afora vai silenciar sobre o golpismo na Nicarágua. Aliás, ele já tinha sido até anunciado, como vocês sabem. Está evidenciado, uma vez mais, o compromisso dos "bolivarianos" e assemelhados com a democracia. Ortega explica Zelaya. Houve um tempo em que isso faria diferença no Departamento de Estado dos EUA. Mas Hillary não deve nem saber onde fica a Nicarágua.
Ah, sim. Não posso deixar de falar do "padre sandinista" (Deus meu!!!) Miguel D'Escoto, aquele homem que coça os piores trocadilhos. É o presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas. Foi o militante mais ativo em favor da volta do golpista Manuel Zelaya ao poder. Já o golpe institucional na Nicarágua ele certamente acha muito justo e digno.
Aí alguém me diz: "Reinaldo, você não é duro demais com eles?" Claro que não! Nem defendo o uso do chicote Só a jaula.
H.O.T. FILME SOBRE TRÁFICO DE ÓRGÃOS QUE CITA O BRASIL VENCE FESTIVAL DE ROMA
H.O.T. VENCE O FESTIVAL DE ROMA!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Dengue Bahia Boletim 29 Dengue
Dengue Bahia Boletim 29 Dengue
Neste post alguns dados do Boletim 29 Sobre a Dengue na Bahia
....
No ano de
2009, até 10 de outubro, após atualização dos dados com as notificações tardias,foram notificados 115.026 casos de Dengue na Bahia (Fig. 1), com incremento de 60 casos
na última semana, correspondendo a um aumento de 147% em relação ao mesmo período
de 2008 (46.529). Até o momento, 403 (96,7%) municípios do estado notificaram a doença
através dos sistemas de informação da vigilância epidemiológica.
....
Quanto às formas graves da doença: Dengue com complicações, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome do Choque
da Dengue, registraram-se 2.221 casos suspeitos (Tab.1) em 177 municípios. Destes, confirmaram-se 1.440
casos graves em 124 municípios. Entre os casos graves, 66 óbitos foram confirmados, dos quais 30 (46%) atingiram
menores de 15 anos. Foram descartados 12 óbitos, entre os quais 01 teve diagnóstico final de Meningite pneumocócica
e 04 foram confirmados para Leptospirose.
...
Três sorotipos do vírus da Dengue (DENV1, DENV2 e DENV3) foram isolados no Estado, com predominância do
DENV2
(88,7%), dentre os 230 vírus isolados nas 5.462 amostras processadas para isolamento viral até o momento...
Então vamos entender e esclarecer:Sim, na Bahia tem Dengue Hemorrágica.Sim,na Bahia tem Meningite Meningocócia.Sim,na Bahia tem Leptospirose.Sim, na Bahia tem Dengue.Sim, são muitos doentes e mortos.Sim,a Bahia está completamente infectada.O vírus do descaso das autoridades baianas é o mais mortal!
O verão está chegando, estradas e novas pontes estão sendo inauguradas, o sistema de saúde continua precário, o resultado dos exames extremamente moroso. A população desconhece os sintomas das doenças e se auto medicam. Ações de mobilizações quase nenhumas, as cidades estão imundas e esburacadas, repletas de mosquitos, carrapatos,caramujos.
...
Para entender melhor: quando uma doença existe apenas em uma determinada região é considerada uma endemia (ou proporções pequenas da doença que não sobrevive em outras localidades). Quando a doença é transmitida para outras populações, infesta mais de uma cidade ou região, denominamos epidemia. Porém, quando uma epidemia se alastra de forma desequilibrada se espalhando pelos continentes, ou pelo mundo, ela é considerada pandemia.
...
Sintomas Dengue,Febre Amarela,Meningite, Gripe Suína,Leptospirose
Pesquise sintomas de Dengue.Meningite.Gripe Suína.Leptospirose no Itacare News
Prefeitos se mobilizam para o "Dia Nacional em Defesa dos Municípios" 23 de Outubro
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Ponte Itacaré- Camamu liberada para o feriado
Ponte Itacaré- Camamu liberada para o feriado
Municípios terão acesso livre a software para organizar contas e melhorar gestão
Municípios terão acesso livre a software para organizar contas e melhorar gestão
Postado por UPB2009 às 09:17O acesso livre ao software foi acertado entre o Ministério do Planejamento e a empresa que criou o programa. De acordo com o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do ministério, Rogério Santana, com o uso livre, as prefeituras poderão adaptar as funções do aplicativo à realidade local e trocar experiências com outros gestores.
"Isso vai melhorar a gestão dos recursos e a prestação de serviços à sociedade. Também facilita a auditoria e a apresentação de contas", avalia. A ferramenta é utilizada atualmente por 15 municípios e será apresentada oficialmente durante o Encontro Nacional de Tecnologia da Informação para os Municípios Brasileiros, nos dias 27 e 28 de outubro em Brasília.
Segundo Santana, o e-cidade vai permitir que prefeitos registrem as receitas arrecadadas com impostos, conheçam melhor os gastos dos municípios em saúde, educação e pessoal, acompanhem o andamento de obras e o controle de imóveis, por exemplo.
A ferramenta também registra a autorização, emissão e liquidação de empenhos orçamentários integradas ao processo de aquisições e emissões de notas fiscais.
"Os municípios brasileiros são muito carentes de soluções tecnológicas. Temos inúmeros municípios que têm gestão ineficiente e que precisam de ajuda. Essa solução tecnológica pode ser uma alternativa."
A redução da burocracia também é uma das vantagens do aplicativo, segundo Santana. "Vai reduzir a papelada. Muitas árvores serão economizadas na medida em que a gente automatize e use processos eletrônicos no lugar de processos em papel", completou.
O e-cidade vai estar disponível para download na página na internet do Portal do Software Público Brasileiro a partir do dia 28 de outubro, no endereço eletrônico www.softwarepublico.gov.br . (Agência Brasil)
Municípios terão acesso livre a software para organizar contas e melhorar gestão
Municípios terão acesso livre a software para organizar contas e melhorar gestão
Postado por UPB2009 às 09:17O acesso livre ao software foi acertado entre o Ministério do Planejamento e a empresa que criou o programa. De acordo com o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do ministério, Rogério Santana, com o uso livre, as prefeituras poderão adaptar as funções do aplicativo à realidade local e trocar experiências com outros gestores.
"Isso vai melhorar a gestão dos recursos e a prestação de serviços à sociedade. Também facilita a auditoria e a apresentação de contas", avalia. A ferramenta é utilizada atualmente por 15 municípios e será apresentada oficialmente durante o Encontro Nacional de Tecnologia da Informação para os Municípios Brasileiros, nos dias 27 e 28 de outubro em Brasília.
Segundo Santana, o e-cidade vai permitir que prefeitos registrem as receitas arrecadadas com impostos, conheçam melhor os gastos dos municípios em saúde, educação e pessoal, acompanhem o andamento de obras e o controle de imóveis, por exemplo.
A ferramenta também registra a autorização, emissão e liquidação de empenhos orçamentários integradas ao processo de aquisições e emissões de notas fiscais.
"Os municípios brasileiros são muito carentes de soluções tecnológicas. Temos inúmeros municípios que têm gestão ineficiente e que precisam de ajuda. Essa solução tecnológica pode ser uma alternativa."
A redução da burocracia também é uma das vantagens do aplicativo, segundo Santana. "Vai reduzir a papelada. Muitas árvores serão economizadas na medida em que a gente automatize e use processos eletrônicos no lugar de processos em papel", completou.
O e-cidade vai estar disponível para download na página na internet do Portal do Software Público Brasileiro a partir do dia 28 de outubro, no endereço eletrônico www.softwarepublico.gov.br . (Agência Brasil)
O NOSSO ESPORTE OLÍMPICO É MATAR
O helicóptero da polícia do Rio atingido por traficantes caiu, ironicamente, na chamada Vila Olímpica do Sampaio, antigo Clube do Sampaio, um local com estrutura e equipamentos dedicados aos esportes. Estamos em tempos de surpreender e assombrar o mundo, conforme reza a propaganda ufanista do ex(?)-MR-8 Franklin Martins. Podemos reivindicar a tropicalização dos esportes olímpicos, acrescentando Tiro ao Helicóptero e Inocente Atingido por Bala Encontrada já que as perdidas são aquelas das quais nem ficamos sabendo. Há um pouco de amargo deboche nisso? É óbvio que sim. Contra o Rio? Ora! Por que ser modesto? Podem colocar logo aí: "Contra o Brasil" nome de um livro de Diogo Mainardi. Esse Brasil que "eles" fazem e que têm feito por aí. Ou alguém seria contra o Brasil ideal? Eu não sou contra nem a Suíça ideal, entendem? Não, alguns não vão entender.
A violência escancarada do Rio nem é a cidade que mais mata no país; a mais violenta é Recife, capital de Pernambuco, um dos locais onde estaria em curso a revolução lulo-petista é só um episódio na conta dos 50 mil homicídios que ocorrem por ano no Brasil. Na maioria das vezes, trata-se de pobre matando pobre a pobreza que, tudo indica, está sendo oficialmente extinta pela propaganda. Nos tempos em que Marilena Chaui fazia suas rasantes teóricas pilotando a vassoura mais ligeira da filosofia brasileira, o ufanismo era certamente coisa da direita (leia Do Kotscho à Chaui, de Diogo). O Brasil experimenta agora a boçalidade do patriotismo de esquerda. Veio bater nas nossas praias, na versão stalinismo de mercado, com uns 50 anos de atraso
Podem-se encontrar dezenas de explicações para as cenas a que assistimos diariamente, mas a mais evidente e menos abordada é esta: miséria moral. O establishment político e econômico se acostumou a esta nossa "verdade". Assisti a uma reportagem que contava os bastidores do filme oficial da candidatura do Brasil à Olimpíada de 2016. Muita gente deu seu testemunho. O de um publicitário-cineasta não era Fernando Meirelles; não me lembro o nome; pouco importa me encantou particularmente. Reproduzindo o que seria uma indagação da "turma do contra", considerou: "Ficam perguntando por que a gente não falou da violência do Rio. Ora, Tóquio não falou dos seus terremotos, e Madri não falou dos atentados terroristas". Entenderam?
A bandidagem que faz refém 20% da população da cidade do Rio, que mora em favelas, é como os terremotos de Tóquio: um dado da natureza. Ou então é com um atentado terrorista da Al Qaeda é coisa que não nos pertence. Não que um filme-propaganda devesse tratar das modalidades olímpicas nativas como Tiro a Helicóptero, mas o argumento é boçal e expressa uma certa má consciência segundo a qual a cidade é obrigada a conviver com isso. Há o Pão de Açúcar, as praias e os traficantes. E não custa lembrar. Tóquio usa a tecnologia contra os terremotos; Madri tomou medida adicionais de segurança contra o terror. O Brasil costuma levar a "cultura" da bandidagem dos morros para ser exaltada na televisão na forma de "produção do povo".
É por isso que os terremotos não matam em Tóquio, mas os bandidos matam milhares de pessoas no Brasil. O Japão odeia seus terremotos; nós adoramos os nossos marginais; nós adulamos as nossas catástrofes.
Dá para resolver? Acho que dá, não é? Há um fato, não menos lastimável do que o narcotráfico, que evidencia que é, sim, possível alterar essa equação desde que exista uma política pública voltada para esse fim, que não se esgota no confronto da polícia com os bandidos, embora ele seja inevitável e necessário. Refiro-me às milícias.
As milícias são mais uma evidência de que a segurança pública no Rio está doente e não se enganem: existem justiceiros em outras cidades do país. É evidente que elas têm de ser combatidas. São também criminosas. Mas, curiosamente, estão a nos dizer que é balela essa história de que é impossível combater a bandidagem original. O que não pode, evidentemente, é combater o crime com outros crimes; ele tem de ser enfrentado é com a lei. O que estou evidenciando é que, se uma milícia consegue desalojar grupos pertencentes a facções do crime organizado, por que não conseguiria o Estado, que dispõe de mais recursos?
Não consegue porque as políticas públicas de segurança, no Brasil, já foram infiltradas pela poetização do banditismo. Sei que muita gente chia nessas horas "Lá vem você com isso! Mas que paranóia!"; falem à vontade; não ligo , mas o fato é que todo o entendimento de segurança pública no país passa pelo filtro das esquerdas. E cabe constatar: elas são especialistas históricas em produzir violência, não em combatê-la.
De fato, transformaram a violência em teoria política. Nem é preciso lembrar aqui que o crime organizado em comandos hierarquizados é produto da fusão da teoria de homicidas marxistas (em nome da história) com a prática de homicidas comuns (em nome da sua carteira).
Ninguém entra no morro hoje sem pedir licença a uma miríade de ONGs e organizações que representam a tal "comunidade". Começam convivendo com os "donos" do lugar e terminam como seus aliados e porta-vozes. O problema, reitero, é federal. Certas áreas do país não podem mais ficar por conta apenas das polícias estaduais. Mas a segurança pública, como se nota, não vira tema de campanha de jeito nenhum. Não podemos nos dar a esse luxo, não é? Vai que, enquanto tratamos disso, os piratas somalis roubem o petróleo do pré-sal com seus canudinhos mágicos.
Aí o petralha cretino manda ver: "Rá, rá, rá, Lula tem 80% de popularidade e trouxe a Olimpíada". E daí? Nem por isso o país deixa de produzir todo ano os seus 50 mil presuntos. Sem uma política de segurança na esfera federal que combata a bandidagem e recupere os pedaços de território do país que foram tomados pelo narcotráfico, isso não muda. No mínimo, para que se faça a Olimpíada em paz, será preciso chamar à mesa de negociação a parte que ainda não foi chamada: a bandidagem a dos morros
O Estado brasileiro terá de celebrar um acordo com o Estado do Narcotráfico; acordo mesmo; coisa entre países, entenderam? Não será nenhuma novidade. Certa feita, o então ministro da Cultura, Gilberto Gil, só conseguiu participar de uma solenidade em área dominada pelo tráfico depois de uma negociação. Como um ministro representa o presidente, era como se Lula tivesse negociando com o seu homólogo daquele outro país; algumas obras do PAC só são tocadas com autorização dos donos do pedaço.
Vetei comentários de alguns leitores que afirmaram que o carioca tem uma cultura tolerante com o crime etc e tal. Queridos, neste blog, não existem cariocas, fluminenses, paulistanos, paulistas, mineiros. Nada me aborrece mais porque acho burrice ou vigarice esse negócio de "São Paulo gosta disso, Minas quer aquilo, o Rio reivindica aquilo outro " Acho que São Paulo, Rio, Minas e o Brasil querem o que quer toda gente: viver em paz, de acordo com as leis democraticamente pactuadas. Vá ver se o trabalhador do Rio, morador das favelas, vê com bons olhos o mito da cultura do morro. Ele quer o que queremos todos: os filhos estudando em escolas decentes, tentando melhorar de vida.
Quem transformou a população do morro num "outro ser", numa espécie de extra-terrestre, que tem sua própria visão de mundo, não foram os "conservadores"; ao contrário, isso é obra dos "progressistas", que os vêem com olhos de antropólogos tolerantes, que não querem interferir naquela "cultura".
De vez em quando, aqueles seres estranhos começam a trocar balas, e isso incomoda um pouco Não! Isso não é "coisa de carioca". Isso é fruto da irresponsabilidade do Poder Público e, no fundo, da impiedade transformada numa ética.
Numa ética e num esporte. O verdadeiro esporte olímpico nativo tem sido o Tiro ao Homem.
No blog do Reinaldo AzevedoO NOSSO ESPORTE OLÍMPICO É MATAR
O helicóptero da polícia do Rio atingido por traficantes caiu, ironicamente, na chamada Vila Olímpica do Sampaio, antigo Clube do Sampaio, um local com estrutura e equipamentos dedicados aos esportes. Estamos em tempos de surpreender e assombrar o mundo, conforme reza a propaganda ufanista do ex(?)-MR-8 Franklin Martins. Podemos reivindicar a tropicalização dos esportes olímpicos, acrescentando Tiro ao Helicóptero e Inocente Atingido por Bala Encontrada já que as perdidas são aquelas das quais nem ficamos sabendo. Há um pouco de amargo deboche nisso? É óbvio que sim. Contra o Rio? Ora! Por que ser modesto? Podem colocar logo aí: "Contra o Brasil" nome de um livro de Diogo Mainardi. Esse Brasil que "eles" fazem e que têm feito por aí. Ou alguém seria contra o Brasil ideal? Eu não sou contra nem a Suíça ideal, entendem? Não, alguns não vão entender.
A violência escancarada do Rio nem é a cidade que mais mata no país; a mais violenta é Recife, capital de Pernambuco, um dos locais onde estaria em curso a revolução lulo-petista é só um episódio na conta dos 50 mil homicídios que ocorrem por ano no Brasil. Na maioria das vezes, trata-se de pobre matando pobre a pobreza que, tudo indica, está sendo oficialmente extinta pela propaganda. Nos tempos em que Marilena Chaui fazia suas rasantes teóricas pilotando a vassoura mais ligeira da filosofia brasileira, o ufanismo era certamente coisa da direita (leia Do Kotscho à Chaui, de Diogo). O Brasil experimenta agora a boçalidade do patriotismo de esquerda. Veio bater nas nossas praias, na versão stalinismo de mercado, com uns 50 anos de atraso
Podem-se encontrar dezenas de explicações para as cenas a que assistimos diariamente, mas a mais evidente e menos abordada é esta: miséria moral. O establishment político e econômico se acostumou a esta nossa "verdade". Assisti a uma reportagem que contava os bastidores do filme oficial da candidatura do Brasil à Olimpíada de 2016. Muita gente deu seu testemunho. O de um publicitário-cineasta não era Fernando Meirelles; não me lembro o nome; pouco importa me encantou particularmente. Reproduzindo o que seria uma indagação da "turma do contra", considerou: "Ficam perguntando por que a gente não falou da violência do Rio. Ora, Tóquio não falou dos seus terremotos, e Madri não falou dos atentados terroristas". Entenderam?
A bandidagem que faz refém 20% da população da cidade do Rio, que mora em favelas, é como os terremotos de Tóquio: um dado da natureza. Ou então é com um atentado terrorista da Al Qaeda é coisa que não nos pertence. Não que um filme-propaganda devesse tratar das modalidades olímpicas nativas como Tiro a Helicóptero, mas o argumento é boçal e expressa uma certa má consciência segundo a qual a cidade é obrigada a conviver com isso. Há o Pão de Açúcar, as praias e os traficantes. E não custa lembrar. Tóquio usa a tecnologia contra os terremotos; Madri tomou medida adicionais de segurança contra o terror. O Brasil costuma levar a "cultura" da bandidagem dos morros para ser exaltada na televisão na forma de "produção do povo".
É por isso que os terremotos não matam em Tóquio, mas os bandidos matam milhares de pessoas no Brasil. O Japão odeia seus terremotos; nós adoramos os nossos marginais; nós adulamos as nossas catástrofes.
Dá para resolver? Acho que dá, não é? Há um fato, não menos lastimável do que o narcotráfico, que evidencia que é, sim, possível alterar essa equação desde que exista uma política pública voltada para esse fim, que não se esgota no confronto da polícia com os bandidos, embora ele seja inevitável e necessário. Refiro-me às milícias.
As milícias são mais uma evidência de que a segurança pública no Rio está doente e não se enganem: existem justiceiros em outras cidades do país. É evidente que elas têm de ser combatidas. São também criminosas. Mas, curiosamente, estão a nos dizer que é balela essa história de que é impossível combater a bandidagem original. O que não pode, evidentemente, é combater o crime com outros crimes; ele tem de ser enfrentado é com a lei. O que estou evidenciando é que, se uma milícia consegue desalojar grupos pertencentes a facções do crime organizado, por que não conseguiria o Estado, que dispõe de mais recursos?
Não consegue porque as políticas públicas de segurança, no Brasil, já foram infiltradas pela poetização do banditismo. Sei que muita gente chia nessas horas "Lá vem você com isso! Mas que paranóia!"; falem à vontade; não ligo , mas o fato é que todo o entendimento de segurança pública no país passa pelo filtro das esquerdas. E cabe constatar: elas são especialistas históricas em produzir violência, não em combatê-la.
De fato, transformaram a violência em teoria política. Nem é preciso lembrar aqui que o crime organizado em comandos hierarquizados é produto da fusão da teoria de homicidas marxistas (em nome da história) com a prática de homicidas comuns (em nome da sua carteira).
Ninguém entra no morro hoje sem pedir licença a uma miríade de ONGs e organizações que representam a tal "comunidade". Começam convivendo com os "donos" do lugar e terminam como seus aliados e porta-vozes. O problema, reitero, é federal. Certas áreas do país não podem mais ficar por conta apenas das polícias estaduais. Mas a segurança pública, como se nota, não vira tema de campanha de jeito nenhum. Não podemos nos dar a esse luxo, não é? Vai que, enquanto tratamos disso, os piratas somalis roubem o petróleo do pré-sal com seus canudinhos mágicos.
Aí o petralha cretino manda ver: "Rá, rá, rá, Lula tem 80% de popularidade e trouxe a Olimpíada". E daí? Nem por isso o país deixa de produzir todo ano os seus 50 mil presuntos. Sem uma política de segurança na esfera federal que combata a bandidagem e recupere os pedaços de território do país que foram tomados pelo narcotráfico, isso não muda. No mínimo, para que se faça a Olimpíada em paz, será preciso chamar à mesa de negociação a parte que ainda não foi chamada: a bandidagem a dos morros
O Estado brasileiro terá de celebrar um acordo com o Estado do Narcotráfico; acordo mesmo; coisa entre países, entenderam? Não será nenhuma novidade. Certa feita, o então ministro da Cultura, Gilberto Gil, só conseguiu participar de uma solenidade em área dominada pelo tráfico depois de uma negociação. Como um ministro representa o presidente, era como se Lula tivesse negociando com o seu homólogo daquele outro país; algumas obras do PAC só são tocadas com autorização dos donos do pedaço.
Vetei comentários de alguns leitores que afirmaram que o carioca tem uma cultura tolerante com o crime etc e tal. Queridos, neste blog, não existem cariocas, fluminenses, paulistanos, paulistas, mineiros. Nada me aborrece mais porque acho burrice ou vigarice esse negócio de "São Paulo gosta disso, Minas quer aquilo, o Rio reivindica aquilo outro " Acho que São Paulo, Rio, Minas e o Brasil querem o que quer toda gente: viver em paz, de acordo com as leis democraticamente pactuadas. Vá ver se o trabalhador do Rio, morador das favelas, vê com bons olhos o mito da cultura do morro. Ele quer o que queremos todos: os filhos estudando em escolas decentes, tentando melhorar de vida.
Quem transformou a população do morro num "outro ser", numa espécie de extra-terrestre, que tem sua própria visão de mundo, não foram os "conservadores"; ao contrário, isso é obra dos "progressistas", que os vêem com olhos de antropólogos tolerantes, que não querem interferir naquela "cultura".
De vez em quando, aqueles seres estranhos começam a trocar balas, e isso incomoda um pouco Não! Isso não é "coisa de carioca". Isso é fruto da irresponsabilidade do Poder Público e, no fundo, da impiedade transformada numa ética.
Numa ética e num esporte. O verdadeiro esporte olímpico nativo tem sido o Tiro ao Homem.
No blog do Reinaldo Azevedo